Olá Ansiedade, velha amiga!
Tu, que danças nas sombras da nossa mente, uma companheira invisível que muitas vezes passa despercebida… até decidires ocupar o centro das atenções.
Imagina isto: Estás à beira de um vasto e misterioso labirinto, sem saber que caminho seguir. As imponentes paredes parecem fechar-se, criando uma sensação de desconforto. Não estás sozinho/a; inúmeros outros estão ao teu lado, a navegar nos seus próprios labirintos, cada um com as suas voltas e reviravoltas únicas…
A ansiedade é muito parecida com este labirinto. Abre caminho pelos corredores da nossa mente, conduzindo-nos por caminhos de incerteza e dúvida.
Alain de Botton uma vez disse: “O maior obstáculo à paz interior é o desejo implacável de que tudo seja como desejamos”. A ansiedade muitas vezes decorre do nosso desejo inato de controlar o incontrolável, de domar o turbilhão caótico da vida.
Pensemos na ansiedade como um guardião bem-intencionado, mas excessivamente zeloso, que nos alerta sobre perigos potenciais. É como se a nossa mente estivesse equipada com um detector de fumo que às vezes dispara mesmo quando não há fogo. Compreender isto pode ser o primeiro passo para começar a geri-la, em vez de que ela nos “gira” a nós.
Fiquem a saber que não estão sozinhos nesta dança! O labirinto pode girar e girar, mas podemos ajudar a conduzir os passos no caminho, para que este seja mais sábio e mais sintonizado com a sinfonia da vida!
Nesse sentido, desenvolvemos um eBook auxiliar para servir como um guia em momentos de grande ansiedade. É muito importante conhecer o que sustenta a tua preocupação.
O que lhe dá origem, que situações são desencadeadoras, que pensamentos distorcidos estão na base dos gatilhos que te deixam com os “nervos em franja”, quais as emoções geradas, que reações físicas sentiste e que comportamentos adotaste.
Para isso, sugerimos que quando a ansiedade te visite, possas refletir, num momento e espaço adequados só para ti.
MUITO IMPORTANTE:
Se este tipo de exercícios não ajuda a lidar com os teus momentos de ansiedade, falar com alguém que entenda o que estás passar e acompanhar o teu caso de forma personalizada pode ser muito útil. A psicologia clínica pode ajudar!
Nas palavras de Alain de Botton: “Quanto mais familiarizados nos tornamos com as nossas próprias ansiedades, menos assustadoras elas se tornam”.
Vamos a isso?
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Ana Fidalgo e Liliana Marques
